Setor alimentício na pandemia: quais os impactos e previsões para o futuro?
Sem dúvidas, uma das áreas mais impactadas economicamente por conta das restrições impostas pela pandemia do Coronavírus foi o setor alimentício. Bares, restaurantes, cafeterias e praças de alimentação de shopping centers, por exemplo, tiveram que se adaptar à nova realidade, mesmo que de uma hora para outra e sem estratégias bem definidas.
Como resultado, muitos desses estabelecimentos não resistiram às restrições e, antes mesmo do final da pandemia, tiveram falência declarada. Mesmo para aqueles que, de alguma maneira, conseguiram se adaptar durante a crise, o futuro ainda será com muitos desafios e adaptações.
Abaixo, explicamos os impactos da pandemia no setor alimentício e como as empresas podem se preparar para o futuro. Confira!
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Quais os impactos da pandemia no setor alimentício?
De um dia para o outro, estabelecimentos comerciais considerados não necessários tiveram suas portas fechadas em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. Tudo isso causado pelas incertezas do Covid-19, uma doença causada pelo Coronavírus e que, provavelmente, teve origem na Ásia.
Estabelecimentos como supermercados e farmácias continuaram funcionando, pois são listados como de primeira necessidade. Mas no Brasil, restaurantes e cafeterias, por exemplo, tiveram que fechar suas portas repentinamente. Alguns conseguiram se adaptar ao sistema de delivery, mas nem todos estavam preparados, financeiramente e mesmo estruturalmente, para atender apenas demandas feitas pela internet ou telefone.
Como as empresas precisaram se adaptar?
Inicialmente, os estabelecimentos da área alimentícia foram autorizados a funcionar com algumas adaptações. Os clientes não poderiam consumir no local, apenas fazer suas encomendas.
No entanto, principalmente para os pequenos negócios, essa adaptação não foi tão fácil e a queda nos rendimentos foi inevitável. Inclusive, muitos deles nem usavam plataformas online, como sites, redes sociais e aplicativos para se comunicar com os seus clientes.
Tudo isso, sem contar as questões práticas relacionadas aos hábitos de higiene, que precisaram ser redobradas. O uso de equipamentos de segurança para evitar contaminações, máscaras, álcool gel e, até mesmo, o distanciamento social foram algumas das práticas implementadas, não apenas no setor alimentício, mas em todas as áreas da sociedade.
O que fazer para o futuro?
Situações emergenciais, como a pandemia do Coronavírus, podem acontecer a qualquer momento. Por isso, os empresários, principalmente aqueles que mantêm pequenos negócios, precisam estar atentos às tendências e se adaptar às necessidades do mundo moderno.
De forma geral, os estabelecimentos do ramo alimentício precisam estar atentos a essas novas demandas:
- oferecer aos clientes álcool gel para a higienização das mãos;
- orientar os clientes a manter uma certa distância entre eles;
- não permitir aglomerações no ambiente;
- atenção especial quanto aos serviços de buffet, já que essas mesas deverão ter proteção adequada;
- oferecimento de serviços de entrega;
- com o aumento do uso de embalagens para entrega, o ideal é encontrar soluções biodegradáveis que impactam menos no meio ambiente.
Todas essas adaptações são mais do que necessárias para os empresários que queiram manter os seus estabelecimentos mesmo durante crises sanitárias. Outra dica importante é focar na comunicação digital e atender aqueles clientes que preferem comer em casa ou mesmo no escritório.
Um restaurante que já tem o hábito de disponibilizar um cardápio online, com a opção de entrega, certamente tem muito mais vantagens em relação aos concorrentes que ainda não se adaptaram ao ambiente online.
E se você gostou deste post sobre o setor alimentício, aproveite para ler também o conteúdo que fizemos sobre o futuro dos restaurantes depois do Covid-19!