Afinal, acidez do azeite interfere no alimento?

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O azeite é muito usado na culinária para finalizar pratos e temperar saladas, trazendo um toque especial às preparações. Ele auxilia na saúde do coração e é rico em gorduras que ajudam a diminuir o colesterol.

Além dos diversos benefícios à saúde e das aplicações em receitas que o produto oferece, você conhece a importância da acidez do azeite?

Essa característica se refere à proporção de ácidos graxos livres em relação ao ácido graxo oleico. Ou seja, quanto maior a quantidade desses ácidos, maior a acidez e menor a sua qualidade. Assim, esses dados se referem a qualidades nutricionais e físicas do azeite e não têm relação com o sabor.

Neste post, vamos abordar as principais informações sobre a acidez do azeite. Confira!

Quais são as classificações do azeite?

O azeite é extraído a partir das azeitonas. Os principais tipos se diferenciam pelos mecanismos de refino, extração e temperatura usados para retirar o óleo desse fruto.

Esses fatores podem interferir na quantidade de gordura boa presente no azeite. Quanto melhor a gordura, maior é a qualidade e menor a acidez. Assim, os azeites são classificados como:

  • extra virgens: são aqueles que apresentam acidez menor que 0,8%. São produtos de alta qualidade gastronômica e são usados para finalizar pratos ou saladas;
  • virgens: apresentam acidez entre 0,8% e 2%. O uso principal é culinário. Podem ser usados industrialmente, mesclados com outros tipos de azeite;
  • azeite de oliva único: apresenta um grau de acidez que não pode ultrapassar 1%. É uma mistura de azeite de oliva refinado com azeite de oliva extravirgem ou virgem.

Quais são as principais características?

O grau de acidez do azeite se refere a proporções de ácidos graxos livres em relação ao ácido oleico, sendo a informação expressa em graus (não podendo ser maior do que 2% no óleo destinado ao consumo). A proporção de ácidos livres perante o ácido oleico pode ser consequência da má conservação e do mal estado dos frutos e não tem relação com o sabor.

Outra característica é o índice de peróxidos, que determina a oxidação inicial do azeite e a deterioração que os antioxidantes podem ter sofrido. Por fim, a absorção de ultravioleta deve ser menor que 0,25%, e isso é usado para detectar possíveis componentes anormais do produto.

Quais são os benefícios do azeite?

O consumo diário de azeite pode reduzir o colesterol ruim, proteger as células e o coração, diminuir a inflamação do corpo e prevenir o envelhecimento precoce e diabetes. Os benefícios estão associados à presença de antioxidantes, gorduras monoinsaturadas, substâncias anti-inflamatórias, além de vitamina C e E.

Como escolher o melhor azeite para a sua receita?

O azeite extravirgem apresenta uma baixa acidez, o que significa que ele recebeu pouca interferência em seu processo de produção. Por isso, o ideal é consumi-lo in natura, como tempero de salada, por exemplo.

Já os azeites com uma acidez mais alta sofreram mudanças durante o processo de moagem. Por isso, eles suportam temperaturas mais altas, o que pode ser usado em receitas que necessitam de refogados ou que vão ao forno.

Como foi visto, a acidez do azeite se refere às proporções de ácidos graxos e não interfere no sabor do alimento. Assim, escolha aqueles que apresentam uma baixa acidez para finalizar pratos e preparar saladas. Além disso, utilize os que apresentam acidez mais alta para fazer preparações que vão ao fogo.

Gostou deste conteúdo? Você tem alguma dúvida? Qual azeite você costuma usar em suas receitas? Deixe um comentário em nosso post e conte para gente!

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