5 motivos para investir no ramo alimentício agora mesmo

A alimentação é um bem básico e necessário para a sobrevivência humana. Além disso, ela faz parte de nossos ritos sociais: é em torno dela que nos reunimos para conversar, comemorar e até mesmo afogar as nossas mágoas. Anda flertando com a ideia de abrir o seu próprio negócio e investir no ramo alimentício? Confira 5 motivos para você iniciar o seu empreendimento já!

1. Resistência à crise

O setor alimentício é o último a entrar em crise e o primeiro a sair dela. Nos últimos dois anos, mesmo em um contexto de crise econômica, ele cresceu aproximadamente 4,5%. Embora o valor seja menor em relação aos períodos anteriores, não podemos deixar de notar que foi maior em relação aos demais setores da economia brasileira.

2. Mudanças no poder de compra

Em 2015, os brasileiros gastaram mais de R$ 300 bilhões com alimentação. Embora a quantia pareça alta, poderíamos fazer ainda mais: estudos apontam que os brasileiros gastam apenas 33% do orçamento com alimentação, como relata a Forbes.

Quem mais move o setor alimentício são as classes A e B, menos afetadas pela crise. Contudo, com o aumento no valor do salário-mínimo no Brasil acima da inflação, especialistas afirmam que os trabalhadores das demais classes tenham maior poder de compra.

Mas tenha cuidado! A inflação alimentar tem pressionado os custos e margens de lanchonetes, padarias e restaurantes. É preciso se orientar bem com as finanças e manter um preço competitivo. Como as pessoas estão cortando gastos com viagens e compras “supérfluas”, transformam as idas a restaurantes e lanchonetes em lazer nos fins de semana.

3. Crescimento da alimentação saudável

A preocupação com o corpo e com o estilo de vida, bem como o maior acesso à informação impulsionaram o mercado de alimentação saudável.

O Brasil é o quinto maior mercado de alimentos e bebidas saudáveis do mundo. Em 2015, o volume de vendas foi de US$ 27,5 bilhões, segundo o Euromonitor. Já a pesquisa realizada pela consultoria internacional Mintel aponta que 83% dos brasileiros estão dispostos a gastar mais com produtos saudáveis, enquanto 30% destes consumidores desejam ter mais variedade no varejo.

Além disso, um dado interessante aponta que o mercado de alimentação vai em direção a escolhas mais saudáveis: uma pesquisa realizada pelo Wall Street Journal mostra que apenas 1 a cada 5 millennials (jovens nascidos na década de 1990 e que acompanharam a evolução digital) já experimentou o Big Mac, o mais célebre sanduíche do McDonald’s. Os fatores são muitos: além de buscarem por uma alimentação mais saudável, os jovens estão em busca de novos sabores, mais caseiros e com ingredientes locais.

4. Oportunidades para nichos

Devido ao fenômeno da alimentação saudável, cada vez mais pessoas estão procurando por uma dieta que vá de encontro às necessidades do seu corpo, da rotina e até mesmo às suas causas. Prova disto é o crescimento do vegetarianismo: estima-se que 8% da população brasileira seja vegetariana. A conscientização sobre as condições do campo, popularizadas por celebridades como Paola Carosella e Bela Gil, também traz à luz a importância dos orgânicos e da valorização de produtos locais. Cresce também o mercado de lanches por assinatura e de produtos para dietas com restrição.

5. Potencial para pequenos negócios

Em tempos de crise, geralmente os consumidores retraem, preferindo gastar menos. No mercado de alimentação, contudo, esse comportamento apresenta mudanças, e os consumidores optam por buscar alternativas para um gasto menor.

Por isso, esse quadro favorece quem deseja montar pequenas operações. Afinal, é muito mais fácil investir no ramo alimentício, encontrando brechas para inovação e fazendo parcerias locais.

Apesar do cenário econômico instável e da concorrência acirrada, o mercado de alimentação cresce, e investir no ramo alimentício fica cada vez mais atrativo.

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