Desmistificando o adoçante: ele realmente faz mal a saúde?

Muitas pessoas hoje trocam o açúcar da dieta diária por adoçante. Os motivos são vários: emagrecer, manter uma vida saudável, evitar doenças no futuro e até mesmo pela impossibilidade de consumir açúcar por causa de diabetes, por exemplo. Porém, será que essa troca vale a pena? Adoçantes em geral realmente fazem mal a saúde? É isto que vamos explicar hoje.

Atenção ao excesso

Muitos profissionais defendem que pessoas sem problemas de saúde que restringem o consumo de açúcar não utilizem o produto, que pode causar mais problemas do que realmente fazer bem à saúde. Já que o excesso de açúcar também faz mal, a recomendação dos especialistas é que seja feita uma reeducação alimentar, diminuindo a quantidade de açúcar na dieta.

Grupos restritos

Não é qualquer pessoa que pode incluir qualquer adoçante em sua dieta: quem tem pressão alta ou insuficiência renal precisa ficar sempre de olho nos rótulos das embalagens do produto, verificando a taxa de sódio. Estas pessoas devem fugir dos produtos que contenham muito sódio, pois podem piorar seus problemas de saúde. Outros grupos que não podem consumir certos tipos de adoçante são crianças e grávidas. No caso, os especialistas pedem para que essas pessoas evitem consumir os produzidos com sacarina.

O motivo desta proibição, que alimenta a polêmica sobre o uso deste tipo de produto é que estudos apontaram que adoçantes feitos com sacarina podem elevar o risco de câncer na bexiga. Hoje poucos produtos são feitos com essa substância e também é encontrado em menor quantidade no mercado. Outro que também tem o mesmo efeito é o feito com ciclamato de sódio.

Todo cuidado é pouco

Outro tipo de adoçante é o usado na maioria das refeições de baixa caloria, comidas e bebidas diet (aquelas que não possuem açúcar): aspartame. Crianças e gestantes podem consumir este tipo, porém, ele também é restrito para algumas pessoas: quem possui fenilcetonúria ou quem tenha alta concentração de fenilalanina no sangue não devem consumir este tipo. Pesquisas mostram que este tipo, em vez de ajudar a emagrecer, já que você não consumirá açúcar, aumenta o excesso de peso. O uso abusivo de aspartame também pode causar problemas de saúde a longo prazo. Se for consumido numa temperatura acima de 30º, ele libera uma substância chamada ácido fórmico no organismo (que é o composto básico do veneno de formigas). Esse ácido, a longo prazo, causa danos nos neurônios.

Novidades do mercado

Mas, e então, não existe opção de adoçante no mercado? Bom, claro que existe. A melhor opção atualmente são os feitos a base de sucralose, os mais recomendados pelos especialistas. Ele é fabricado a base da cana-de-açúcar e, por isso, é o que tem o gosto mais parecido com o açúcar, sem deixar aquele gostinho amargo na boca durante um tempo. Ele pode ser consumido sem problemas em temperaturas mais altas. Como ela não é metabolizada no organismo, ela não possui calorias, ajudando em dietas que buscam perda de peso. E, diferente de outros tipos de adoçante, ela não ajuda a produzir cárie nos dentes. Ou seja, se precisar cortar o açúcar da sua dieta, esta é a melhor opção!

E aí, o que achou de nosso artigo? Você costuma usar adoçante? Qual tipo? Compartilhe conosco!

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