Estima-se que o arroz seja a base da alimentação de metade da população mundial. Os registros mais antigos de consumo desse grão foram encontrados na literatura chinesa e datam de cinco mil anos. Não é à toa que, em matéria de comer arroz no dia a dia, os orientais ainda estão muito à frente: por lá, é comum encontrar esse alimento no café da manhã, no almoço e no jantar.
Mas você sabia que o nosso arroz branco de cada dia é apenas uma variedade desse grão tão consumido? Existem muitos tipos de arroz mundo afora, e vários deles estão disponíveis no mercado brasileiro. Quer saber mais sobre cada um deles? Então acompanhe este post.
O arroz branquinho que é nosso velho conhecido na verdade não foi colhido assim. Ele é polido para ficar mais branco e fácil de cozinhar. O polimento é feito jogando-se o arroz descascado em uma pedra giratória, que remove o perisperma (camada fina localizada entre a casca e o grão). O problema é que isso também remove as vitaminas e fibras, deixando praticamente só o amido, que é pobre em nutrientes.
Já o tradicional arroz com feijão é uma sábia combinação: o arroz carrega o aminoácido metionina, e o feijão, a lisina. Juntos, eles formam uma proteína completa. É uma opção de proteína saborosa e barata em comparação com a carne, por exemplo.
O arroz integral, que não é polido, é muito mais nutritivo e saudável do que o branco. Isso porque ele preserva a camada externa do grão, que contém fibras, minerais e vitaminas A, B1, B2, B6 e B12. Comparado com o arroz branco, ele contém cinco vezes mais vitaminas e três vezes mais fibras. Porém, seu cozimento leva aproximadamente 45 minutos — o dobro do arroz branco.
O arroz negro é consumido na China há milhares de anos. Conhecido por lá como “arroz proibido”, ele era o favorito dos imperadores. É um arroz integral muito nutritivo e pode ser encontrado nas versões curta e longa. Contém 20% mais proteínas e 30% mais fibras em relação ao arroz integral, tem elevado teor de ferro, menos gordura e calorias. É perfeito para pratos doces, como o arroz-doce, e pode ser usado em risotos e pratos com frutos do mar e carnes de caça.
O Arroz Selvagem não é um arroz de verdade, mas uma semente de gramínea nativa da América do Norte. Os grãos são escuros e três vezes mais longos que os do arroz comum. No interior, o grão é claro e macio. Bastante usado na culinária oriental, ainda é difícil de encontrar no Brasil. É rico em proteínas, fibras e aminoácidos e pobre em gorduras, além de ser fonte de potássio, fósforo e vitaminas.
O arroz basmati ou indiano é conhecido por seu sabor mais forte e sua capacidade de reter água no cozimento sem que os grãos fiquem grudados. Apesar de ter características nutricionais similares às do arroz branco, pode ser usado para variar o cardápio. Seus grãos longos e aroma de nozes darão um toque especial como acompanhamento em uma refeição. Por ter sabor característico, dispensa o uso de temperos na preparação. Pode ser encontrado em lojas de produtos naturais ou orientais.
Cultivado inicialmente na China, o arroz vermelho foi trazido ao Brasil pelos portugueses. Ele contém monocolina, uma substância que reduz o nível de colesterol LDL, aquele que pode causar derrames e problemas cardíacos. Seu preparo pode ser igual ao do arroz tradicional. Com sabor levemente defumado, é indicado para fazer bolinhos, saladas e acompanhar carnes brancas.
Preferido dos italianos, este tipo de arroz é rico em amido, o que proporciona cremosidade às preparações. Assim como o arroz arbóreo, ele é muito utilizado para risotos. Na receita clássica do risoto, são utilizados cebola, manteiga e vinho branco, e o arroz é servido molhadinho e al dente.
Gostou de conhecer melhor os diferentes tipos de arroz? Que tal diversificar o cardápio e experimentar diferentes variedades?
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