O azeite é um dos óleos vegetais mais consumidos no Brasil, perdendo somente para o óleo de soja, muito utilizado na preparação de receitas super tradicionais. O azeite de oliva tem sido considerado um alimento bastante rico em qualidade nutricional e é exatamente por esse motivo que os consumidores vêm prestando mais atenção às características desse produto na hora de escolher o frasco ideal para levar para casa. Mas e você, sabe diferenciar os vários tipos de azeite? Quer conhecer um pouco mais sobre esse alimento tão presente em nossa alimentação? Pois então confira já nosso post:
O azeite é um alimento com altíssimo valor nutricional, graças à presença de ácidos graxos essenciais para a nossa saúde, capazes de atuar em diversas situações metabólicas do organismo. A ingestão regular de azeite tem sido relacionada com a melhora do perfil lipídico, reduzindo a produção de colesterol circulante no sangue e ajudando a controlar os triglicérides. Além disso, a melhora a resposta anti-inflamatória, devido à presença de antioxidantes, e a regularização do trânsito gastrointestinal, reduzindo desconfortos na região. Não é à toa que o azeite é o ingrediente principal da tão elogiada dieta mediterrânea, considerada como sendo um dos hábitos alimentares mais saudáveis do mundo.
Como hoje em dia há vários tipos de azeite no mercado, é preciso saber diferenciar cada versão desses produto para escolher a que melhor atende ao seu objetivo final. Vamos dar uma olhadinha nos azeites mais comumente encontrados no mercado brasileiro?
É o mais puro dos óleos de oliva, rico em vitaminas e minerais. Sua acidez é considerada uma das mais baixas do mercado, permitindo que seus óleos sejam consumidos de maneira mais pura, podendo beneficiar ainda mais nossa saúde.
Essa versão do azeite é um pouquinho mais ácida do que a versão extra virgem, sendo considerada o segundo tipo mais nutricionalmente relevante para a saúde humana.
Já essa é uma mistura de vários óleos vegetais, com algum percentual de óleo de oliva. Seu valor nutricional é baixo e seu sabor não é considerado um dos mais apreciados pelos especialistas.
Essa é a versão de azeite com maior acidez, por causa de sua preparação e seu refinamento. Por causa desse processo, a qualidade nutricional, a cor, o sabor e o aroma são consideravelmente alterados, transformando o produto em uma ótima alternativa para ser utilizada em misturas na criação de molhos.
São vários os fatores externos que influenciam na formação de um bom óleo de oliva. A condição do solo e do clima, por exemplo, são capazes de alterar o desenvolvimento da azeitona, assim como a maneira como a extração do óleo é feita. A forma de prensagem e batida do azeite também podem influenciar no sabor e odor final do produto.
Um azeite muito ácido, por exemplo, não costuma ser muito bem recebido pela culinária, porque sua digestão é mais difícil, além de o sabor e o odor também ficarem prejudicados. Mas não é somente essa característica que ajuda na escolha de um bom azeite. É possível encontrar azeites com baixa acidez, mas com outros diversos defeitos de sabor. Por isso é tão importante realmente saber avaliar o óleo de oliva ideal, fazendo uma análise sensorial mais detalhada. Assim, sempre que for possível, peça para saborear o azeite antes de decidir por levá-lo para casa!
Quando for comprar um óleo de oliva, dê preferência a rótulos com garrafas escuras, que evitam a oxidação do produto pela luz. Depois de aberto, o azeite deve ser consumido em até dois meses, também para evitar sua oxidação.
O azeite tem uma importante relevância na qualidade da nossa alimentação, na nossa culinária e na nossa saúde. Agora que você já aprendeu a escolher o melhor tipo de azeite, comente aqui e compartilhe suas preferências conosco. Qual é sua versão de azeite favorita? Participe!
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O azeite extra virgem, é realmente bem diferenciado dos demais azeites,