Não importa qual escolher, você vai comer e sair com um sorriso no rosto, como uma criança que ganhou um brinquedo novo, não é? A propósito, nós não estamos falando da trufa original, aquela com cogumelo encontrado na natureza, e sim da trufa de chocolate — conhecida ironicamente apenas como trufa.
Mas afinal, você sabe qual a diferença entre bombons e trufas? O que faz um doce ser caracterizado um e não o outro? Pois bem! Elaboramos este artigo para você entender melhor um pouco de cada. Vamos lá?
As trufas de chocolate, criadas por acidente na Áustria no século XIX, são feitas à base de uma mistura composta por chocolate derretido e creme de leite — chamada de ganache. Essa massa, depois de “descansar” para endurecer, é modelada e coberta com chocolate derretido e cacau em pó.
Para que seja considerada uma trufa, ela deve conter em seu recheio essa ganache e nada mais. Então, como são feitas as trufas com sabor? Falaremos sobre isso, a seguir. Continue acompanhando!
A gastronomia não deixou barato e aproveitou para aperfeiçoar essas delícias. Com isso, surgiram trufas com sabor de frutas, baunilha, castanha e muitas outras. Mas para que ainda possam carregar o nome “trufa”, o sabor deve estar presente no ganache, sem a existência de pedaços de qualquer outra coisa nela.
Para que um doce possa carregar o nome de trufa, além do que falamos, ele pode ou não ser coberto com o chocolate derretido — tradicionalmente sim. No entanto, necessariamente, precisa estar envolto em cacau em pó, pois esse é um dos elementos que dá o toque de requinte na sobremesa. Formatos, consistência e embalagens não fazem muita diferença aqui.
Os bombons são doces constituídos normalmente por um recheio e cobertos com chocolate ou glacê. Podem ser apresentados em vários formatos, consistências e tamanhos, desde que mantidas as características do produto.
Com uma enorme gama de recheios, os bombons são mais encontrados nos seguintes sabores:
Uma vez pronto o recheio, basta esperar que o mesmo endureça e aplicar a cobertura escolhida.
As coberturas variam entre chocolate branco, ao leite ou amargo, cabendo ao confeiteiro escolher qual a opção que melhor vai se adequar ao recheio utilizado. Normalmente, os bombons têm confeitos — desenhos, frutas, castanhas — sobre a camada de chocolate exterior, tornando mais fácil a identificação dos sabores.
O formato e a consistência também não têm muita importância, principalmente, porque elas variarão de acordo com cada combinação.
Quem trabalha com a venda de doces precisa entender como precificar os seus produtos corretamente, caso contrário, pode haver prejuízo financeiro ou nenhum lucro sobre o serviço. Se você deseja saber mais sobre a aplicação de valor para as suas trufas e bombons de forma rentável, reunimos algumas informações importantes que vão ajudar nesse processo.
Um erro bem comum é decidir um preço baixo demais para os doces, com o objetivo de conquistar a clientela diante dos concorrentes. No entanto, com essa atitude, a sua empresa não durará muito, pois não terá lucro e ficará sem capital de giro.
Para evitar esse problema, é preciso precificar as trufas e bombons com um valor que cubra os gastos com a produção e gere retorno. Mas cuidado para não exagerar e vendar os doces por um valor muito alto. Os clientes perceberão isso e buscarão outras confeitarias.
Saber o custo de cada receita é o primeiro passo para precificar os seus produtos. Assim, guarde a nota fiscal das compras, atente à quantidade dos ingredientes no momento da receita e faça o cálculo para chegar ao valor correto.
As fórmulas são:
Não deixe de calcular a sua mão de obra, já que é necessário ter uma rentabilidade todo o mês para se manter e investir no seu negócio. Saber o valor da hora trabalhada é fundamental para precificar os produtos, de modo a garantir a lucratividade das vendas. Uma fórmula mais simples é multiplicar o valor já percebido por 2.
Outra maneira é definir quanto você pretende ganhar por mês para cobrir todos os custos e ter uma renda extra, independentemente do lucro. Para fazer isso, divida o salário pretendido pelos dias trabalhados no mês. Depois, pelas horas trabalhadas por dia, chegando ao seu valor/hora.
Feito isso, multiplique o valor pelo tempo de preparo da receita e divida pela quantidade de bombons ou trufas.
Os custos indiretos são aqueles gastos com água, energia elétrica, gás, entre outros. Esses são mais difíceis de calcular, portanto, é comum usar um determinado percentual, entre 10 e 20%, de acordo com o valor da receita e complexidade do negócio. Dessa forma, multiplique o custo total — ingredientes + embalagem + mão de obra — por 1,10 ou 1,20.
Caso seja da ordem de 10% e o gasto da receita de 20 reais, por exemplo, o cálculo será: 20,00 x 1,10 = 22. Assim, o resultado é de R$ 22,00 e R$ 2,00 de custo indireto. Pode parecer pouco, mas é algo que fará total diferença no lucro do seu negócio. Não incluir esse valor pode mascarar o real sucesso das confeitarias e não permitir o crescimento em longo prazo.
Como você viu, existem diferenças entre bombons e trufas, e, apesar de toda trufa ser um bombom, o contrário não é verdade. A primeira, apesar de cremosa, é tradicionalmente mais “seca” por seu recheio ser uma massa de chocolate. Na contramão disso, o segundo doce pode variar muito em sua consistência e sensação causada no paladar, mas, no final das contas, ambos são deliciosas opções de sobremesa.
Se você gostou do texto e acha que muita gente anda confundindo esses dois tipos de doces, compartilhe este artigo nas redes sociais para que mais pessoas saibam a diferença.