Muitas receitas lucrativas e fáceis de fazer, como brigadeiros, bolos e pudins, necessitam de um diferencial em seu sabor. Os clientes buscam cada vez mais peculiaridades nesse ponto, e é aí que você pode surpreender a todos.
Uma breve busca na internet pode te dar diversas alternativas às receitas tradicionais. Acontece que é recorrente nessas receitas a adição das famigeradas pastas saborizantes. Muitos confeiteiros profissionais, fabricantes de sorvetes e outros cozinheiros autônomos usam e abusam desse recurso que é, de fato, algo capaz de conferir um toque todo especial para sua receita.
Embora o nome pasta saborizante seja extremamente sugestivo, você tem ideia do que é? Sabe qual a procedência desse produto? Sabe do que ele é feito? Aqui vamos desvendar um pouco dos mistérios das pastas saborizantes e dar algumas pequenas dicas sobre sua utilização.
Os saborizantes ou flavorizantes são substâncias sintéticas ou naturais. Elas são compostas por ésteres, uma função orgânica responsável por aromas e sabores. Tanto os artificiais como os naturais são compostos das mesmas substâncias, entretanto, o que os diferencia é a procedência. Quer dizer: é possível obter um sabor praticamente idêntico ao do cacau, por exemplo, a partir de um processo industrial. O produto é mais barato e quase não tem diferença de sabor em relação ao extraído naturalmente.
Agora sabemos que os saborizantes são os responsáveis por simular sabores e aromas de frutas: morango, cacau, cereja e de flores também, tal qual a baunilha. No mercado, até mesmo quando os aromas são extraídos naturalmente, os produtos são submetidos a processos químicos artificiais para que obtenham o rendimento, a consistência e outros atributos que interessem ao fabricante e ao consumidor. Em geral, pastas saborizantes têm um rendimento excelente. Apenas 10g de uma pasta pode aromatizar e dar sabor a 10kg do produto desejado.
Obviamente, a consistência é pastosa. Entretanto, pode ocorrer uma decantação do produto, soltando uma substância oleosa. Esse processo é esperado pela maioria dos fabricantes e a orientação é que o confeiteiro reincorpore o óleo à pasta. Aconselha-se também que o produto seja revolvido pelo menos uma vez por semana, para prevenir essa decantação.
Em caso de contaminação, o produto pode cristalizar ou oxidar. Essa contaminação se dá devido a uma manipulação indevida da pasta, com uma espátula que tenha sido usada em outro procedimento na cozinha, por exemplo. Para isso, aconselha-se que haja uma espátula que sirva apenas para este fim.
Os sabores são muitos e igualmente diversos. Escolhido o toque especial que você vai dar ao seu produto, é hora de utilizá-lo corretamente. Tendo claras as proporções de rendimento, você pode acrescentar as pastas saborizantes em recheios, sorvetes, brigadeiros, pudins e trufas. Onde quer que você deseje acrescentar sabor, cor e criatividade, aí estão as pastas para ajudar você a deixar seu produto com um jeitinho todo seu.
Gostou de saber um pouco do que está por trás das pastas saborizantes? Quer dividir essas dicas e curiosidades? Compartilhe nosso conteúdo nas redes sociais!