A fermentação natural do pão é uma técnica bastante utilizada em muitas padarias atualmente devido à diferença no sabor e outros aspectos do pão, dando maior originalidade para as receitas, a fim de conquistar mais clientes e aumentar a renda.
Ficou interessado em saber mais a respeito desse processo? Continue acompanhando a leitura para conferir!
Em vez de precisar utilizar o fermento comum ou ter que fabricar fermento natural todos os dias, qualquer padeiro utiliza apenas parte de um fermento pronto, e o que sobra é multiplicado para ser utilizado novamente.
Ao misturar na massa uma parte de fermento natural, que é cheio de leveduras (microrganismos benéficos e que fazem o trabalho de fermentação), elas se alimentam do amido contido no trigo e diluído na água.
Durante esse processo, produzem álcool (que evapora na hora de assar, mas que deixa no fundo um sabor meio azedinho, mas gostoso) e gás carbônico, que faz com que a massa fique aerada.
A técnica da fermentação natural de pães é bastante antiga, mas não se sabe ao certo como foi descoberta. Acredita-se que o processo aconteceu sem querer. O registro mais antigo de fermentação natural do pão é de 3.700 a.C. Apenas por volta de 300 a.C., os padeiros do antigo Egito começaram a comerciar as leveduras.
Com o crescimento do Império Romano, a técnica se espalhou pela Europa, dominando também o Velho Continente. Já o fermento industrializado começou a ser comercializado apenas nos últimos 150 anos!
Apesar de existirem diversas pessoas com fermento natural já pronto para ser compartilhado e multiplicado, muitos ainda optam por fazer esse processo do zero e à sua maneira.
Criar o próprio fermento é um processo que exige paciência, pois é preciso alimentar e cuidar da mistura diariamente por cerca de 7-10 dias, que é o tempo que geralmente ele leva para ficar pronto para ser utilizado nos pães. Mesmo depois de pronto, ele precisa de cuidados!
Existem diversos modos de começar o seu, mas só é necessário utilizar farinha e água. Existem também algumas receitas que levam iogurte, mel, abacaxi, maçã, uva, entre outros ingredientes, para proporcionar um processo mais rápido.
Visto que o fermento é uma importante parte do pão, o tipo utilizado faz bastante diferença no resultado final. No caso do fermento natural, é possível adquirir alguns benefícios, como:
Não é novidade para ninguém que, além do fermento natural, existem algumas outras variedades para fazer pães. Cada um deles apresenta suas características próprias. Confira alguns dos principais tipos:
Foi uma invenção da Fleischmann, em 1945, trazendo praticidade e revolucionando essa técnica, visto que já não era mais necessário refrigerar o fermento. Ele passou a ter maior durabilidade, beirando um ano aproximadamente. No entanto, também ficou mais suscetível a perder a eficácia diante de algumas situações como o choque térmico.
Esse tipo de fermento funciona da seguinte forma: a levedura fresca fica dentro das cápsulas de células mortas. Ao entrar em contato com água morna, ela se dissolve e a levedura é ativada.
Tem uma ação bastante rápida e eficaz por ser, basicamente, a levedura viva compacta e pronta para ser ativada com a mistura e temperatura certa. Portanto, também está sujeita a perecer facilmente fora de refrigeração adequada.
Sendo assim, a fermentação natural do pão de padaria é um processo que exige maior cuidado e trabalho, mas que vale a pena devido ao seu sabor inigualável e outros benefícios. Além de tudo, é muito mais saudável por não conter conservantes e ser uma técnica totalmente natural.
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