3 erros ao abrir uma franquia de alimentação

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A escolha pela abertura de uma franquia é sempre considerada por quem almeja empreender, mas não pretende obter tantos riscos quanto abrir um uma empresa do zero. Não é para menos. O peso de uma marca já estruturada e reconhecida, sem sombra de dúvidas, contribui para acelerar o negócio mais facilmente.

Porém, várias decisões que competem à rotina da loja mas que não são especificadas no contrato, podem fazer com que você não obtenha os resultados almejados – mesmo com todo o apoio da empresa franqueadora. No segmento de alimentação, o cenário não foge às regras. Pelo contrário! Ele se torna ainda mais evidente por uma série de fatores. Por isso, selecionamos os 3 erros mais comuns ao abrir uma franquia de alimentação para que você não os faça. Confira!

Má avaliação do mercado

Você pode ter visitado um país estrangeiro ou mesmo outra cidade e ter conhecido uma franquia de alimentação diferenciada. Isso despertou o seu interesse de explorar a marca em sua cidade. Até então, ótimo! É assim mesmo que você pode encontrar uma inovação a explorar. Contudo, mais do que a sua preferência pessoal por uma franquia, é necessário que você avalie o potencial do mercado que explorará para ver se a empresa terá a adesão dos consumidores locais. Para isso, é necessário pesquisar. Verifique diretamente com a franqueadora se ela possui dados que comprovem este potencial local ou procure cases similares ao seu: cidade com infraestrutura e hábitos similares.

Equívoco na escolha do ponto comercial

Também é bastante comum que o erro esteja na escolha da localização da loja. Apesar de mais caros, os centros comerciais e shopping centers têm um fluxo maior de pessoas. Portanto, talvez faça valer mais a pena. Além disso, é preciso levar em consideração os valores de comercialização dos produtos. Afinal, oferecer pratos com valores mais “salgados” em uma região que não possui grande apelo pela alimentação mais requintada pode não gerar o retorno esperado.

Optar por uma franquia em que a logística dos alimentos não é favorável

É preciso levar em consideração os ingredientes dos pratos ofertados, bem como os fornecedores dos alimentos homologados – ou os que permitem a compra de produtos a sua escolha –, para evitar que problemas com a logística acabe minando o seu negócio. Caso a franqueada permita a aquisição de alimentos frescos com fornecedores locais ou você encontre um que atenda a região com a agilidade necessária, verifique a qualidade dos produtos, prazo de entrega, custos e avalie se o negócio é realmente viável antes mesmo de abri-lo. Afinal, de nada adiantará abrir uma franquia e não ter produtos em estoque ou com rápida reposição. Este é o seu produto principal e a falta dele impacta não apenas a perda imediata da venda, mas a imagem da marca no local, que será lembrada como “uma vez fui a tal restaurante experimentar, mas não tinha o prato que queria. Não voltei!”.

Estes são apenas 3 de alguns dos erros mais comuns ao abrir uma franquia no ramo alimentício. A falta de atenção no estoque, ocasionando grandes perdas, ou a má previsibilidade das compras também geram transtornos. Por isso, antes mesmo de abrir uma franquia de alimentação, avalie todas estas questões, bem como o suporte e as restrições impostas pelo franqueador para os negócios.

E você, conhece algum outro equívoco comum na abertura de uma franquia de alimentação? Comente suas experiências!

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